quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Nas Minas Gerais estava
Viu-se em dois caminhos,
Deparou-se com duas guerras: dos emboabas e o da Vila Rica
O que fazia se perguntava.
O jeito era seguir em frente sem ligar.
Ninguém o notou, a violência os segou.
Devagar se foi, seguiu.
Pegou, suou muito ouro: Genial!
Pagou o quinto e sobraram mais 120 quilos: Oh!
Comprou conforto, comprou arrendamentos, comprou escravos: é um homem só.

Pois é, agora é a minha vez: entrei, cheguei, estou aqui na história.
Esse homem que no caminho da estrada encontrei. Mora por aqui, eu acho: uma fazenda, um hectare talvez.
Olhou pra mim. Coitada! Viúva, com dois filhos.
Vi-me só com meu escravo conduzindo meu cavalo: sou rica e só.

Dois anos, pois é(...)

Estava só, eu e meus pensamentos, quando minha escravinha veio me chamar: sinhá!
Era um homem que queria conversar: fui até lá. Era o estranho da fazenda á um hectare da minha: um escravo meu na fuga parou lá.
Beijo-me a mão e assim se foi: só.
Eu & um homem á um hectare lá

Saio e quando volto a escrever é para dizer: a viúva rica & o homem rico sós morreram assim, sós.



Não há final feliz; há um final verdadeiro que a própria história se conduziu a este fim. Poderia ser feliz, mas uma jovem viúva em pleno século XVIII não se casa novamente. O homem? Decidiu lutar pela mulher, por mim, morreu assim, lutando. Quem sabe hoje poderemos ser felizes

6 comentários:

  1. Genial. Perfeito. Sem igual. O melhor de todos. Sem mais.

    Só olha os erros ortográficos, é inconcebível que um texto como esse, que tem quase vida própria, tenha erros tão banais.

    No mais, repito: Genial. Perfeito. Sem igual. O melhor de todos. Sem mais.

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  2. Muito obrigado, íntimo Gel Fit =)

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  3. HUAHUAHAUAHUAHAUHAUAHAUHA - ainda não entendeu, Rillen ?

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  4. Como eu já disse a você, me surpreendeu ;)

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